domingo, 22 de maio de 2016

EXU-PE



   Segundo a tradição local, o nome Exu veio de uma corrutela do nome da tribo Ançu, pertencente à Nação dos Cariris. Existe ainda uma versão local de que o nome  Exu foi dado pelos índios da mesma tribo, em virtude de existir naquele tempo grande quantidade de abelha da ferrão, denominada “inxu”, e que é bastante zangada, ferroando a qualquer vivente que dela se aproxime; produz um saboroso mel e existe ainda em nossos campos.(1958)
   Começou a povoar-se no princípio do século XVIII, nas excursões que faziam os índios localizados ali, da Tribo Ançu para Fazenda Torre, à margem do Rio São Francisco, habitada por proprietários baianos. Então, os mesmos índios, familiarizados com os vaqueiros daquelas fazendas, os levaram um dia às suas Tabas, donde, regressando a Fazenda Torre, declararam os vaqueiros a seus senhores que, a encosta da Serra do Araripe, parte oposta às mesmas fazendas e lado N., muitas fontes de excelentes existiam e bem assim terrenos, os melhores para a criação e agricultura. Uma visita dos fazendeiros àquelas dadivosas paragens fez com que todos se transferissem para os indicados sítios. Não muito depois disso chegaram uns frades jesuítas e instalaram um abrigo, onde permaneceram muitos anos, hoje restando apenas vestígios do mesmo, e ergueram uma capelinha ao Senhor Bom Jesus dos Aflitos.
   O município foi instalado em 7 de junho de 1855. Em virtude da Lei Orgânica dos Municípios número 52, de 3 de agosto de 1892, constituiu-se autônomo em 9 de julho de 1893.
A festa do Bom Jesus, padroeiro da cidade e a festa de São João Batista, são importantes  festas tradicionais da cidade.
    A povoação do Araripe é o berço natal do grande artista nacional, Luiz Gonzaga (“o rei do baião”).





Vista parcial da cidade
Grupo Escolar Barão de Exu
Rua  Padre João Batista
Igreja Matriz do São Bom Jesus






















segunda-feira, 16 de maio de 2016

CARUARU-PE



   No início do século XVII, segundo a tradição local, era a área da atual cidade de Caruaru uma grande fazenda de gado. Até hoje não está rigorosamente estabelecida a origem topônimo. De acordo com Teodoro Sampaio, a palavra caruaru, substantivo composto de caruar e u, significa aguada das caruaras, alusão feita à fonte ou água, que na localidade pernambucana, produzia a moléstia que ataca os rebanhos trazendo-lhes inchação e paralisia nas pernas.  A definição do mestre baiano acompanha, de certo modo, a que foi dada pelo historiados e folclorista pernambucano Alfredo de Carvalho, para o qual a palavra caruaru era corrutela de caruari, significando rio das caruaras. Outra versão faz derivar o topônimo do nome de uma planta vulgarmente conhecida por caruru e que outrora cobria um poço na margem do Rio Ipojuca, em local que, por isso, passou a ser  denominado Poço ou sítio do Caruru. Por acréscimo de uma vogal, o nome ter-se-ia alterado para Caruaru.

   Os donos daquelas terras constituíam a família chamada “Nunes dos Bezerros”, assim denominada, em virtude da curta distância entre a fazenda e a paróquia de Bezerros. Admite-se que Nunes eram remanescentes dos primitivos concessionários daquelas terras quando foram distribuídas como sesmarias. Os Nunes abrigavam um casal de órfãos. O menino, José Rodrigues de Jesus, foi mais tarde o fundador de Caruaru.  Que após casar-me aos 20 anos com D. Maria do Rosário de Jesus, já era senhor poderoso, numa boa vivenda, a Casa Grande, no local chamado Caruru.

   A Lei provincial nº 416, de 18 de maio de 1857, concedeu a Caruaru foros de cidade. Em dezembro de 1895, foi inaugurada a estação ferroviária de “Great Western”, que ligou Caruaru ao Recife e constituiu, então, importante fator de geração de progresso no município.
   São inúmeros os festejos populares em Caruaru, destacando-se as festas juninas. Durante a Semana Santa, os habitantes de Caruaru fazem romaria ao Monte do Bom Jesus, onde se localiza a igreja de mesmo orago.(1958)

Vista parcial da cidade

Praça Coronel Porto


                                                    Aspecto da feira na Rua do Comércio


                                          Outro aspecto da feira na Rua do Comércio


                                                         Matriz e Cúria Episcopal


                   Avenida Agamemnom Magalhães, vendo-se à direita o Hospital São Sebastião